O relato supreendente de Mariana: “Vendi o carro há um ano. Nunca estive tão livre”
“Durante anos vivi a somar quilómetros ao volante e stress à cabeça. Desisti. E ganhei mais liberdade do que imaginava.” Este é o relato surpreendente de Mariana, 34 anos, ex‑condutora urbana.
Antes de “se deixar sem guiar”, Mariana vivia em piloto automático. “Acordava, ia para o carro, enfrentava horas sentada ao volante e para encontrar lugar onde estacionar. Entre gasóleo, seguros, inspeções e multas de parquímetros (porque, no meio de tanta coisa, até me esquecia de “adicionar moeda”), sentia-me refém do automóvel. O carro estava parado 90% do tempo do meu dia, basicamente, porque só o usava para chegar ao destino, e nos restantes 10% era uma dor de cabeça. Psicológica e financeiramente era tudo.”
“Tudo mudou com uma multa (justa!) — por me ter esquecido de renovar o estacionamento – e depois de ter chegado atrasada a uma reunião super importante, porque estive quase uma hora à procura de lugar para estacionar. Foi quando parei e pensei: este desperdício de tempo e dinheiro não fazia sentido. Até porque depois fiz contas ao que gastava em estacionamento e combustível! Decidi vender o carro.”
“Deixei-me levar sem guiar. Hoje vivo com Bolt, trotinete, bicicletas e caminhada. Gasto uma fração do que gastava. Sem parquímetro, sem revisões, sem seguros, sem problemas que aparecem de repente ou dores de cabeça. E sem voltas e voltas à procura de lugar para estacionar.”
“Sinto-me mais leve, mentalmente e financeiramente. Durmo melhor. Chego nos horários certos e chego sem nervos, com o cabelo impecável (já não sofro ao volante!) e sempre com maquilhagem feita (no banco de trás tenho tempo para tudo!) — e ainda valorizo mais a cidade que me rodeia.”
“Durante anos, o meu carro era o centro da minha vida. Quando decidi vendê-lo, achei que ia sentir-me perdida. Afinal, senti-me mais leve. Hoje, vivo com mais liberdade e menos faturas. E ainda chego a todo o lado. Vender o carro foi a melhor decisão. A mobilidade deixou de ser um peso. Tornou-se uma escolha. E essa é a verdadeira liberdade.”
Deixar o carro em casa pode ser o teu próximo passo. Deixa-te andar, sem guiar!