Diz-me quantos quilómetros conduzes e digo-te o que deves mudar hoje no teu carro
Cada vez mais portugueses descobrem que viver sem carro não é uma utopia — é uma escolha prática, económica e… libertadora. A nova geração já mostrou que não precisa de automóvel para viver bem.
A tendência chegou a Portugal. Um estudo da Ipsos MORI/Bolt a 2 500 portugueses revela que entre os 18 e os 40 anos, 27% dizem que não têm intenção de adquirir carro algum. O principal motivo? O custo elevado de manter um automóvel (21%). A vida urbana e a densidade populacional também ajudam a explicar esta mudança.
Em Portugal, o custo médio de utilização de um carro anda à volta de €1 160 por ano (dados de 2022, que mostram que Portugal é o quarto país onde se gasta mais para conduzir), incluindo seguro, combustível, impostos, e revisões. São despesas que pesam como uma pedra no orçamento.
De acordo com o estudo da Ipsos MORI/Bolt, os serviços de mobilidade partilhada podem sair mais baratos do que os custos permanentes de ter um carro, sobretudo para quem não faz mais de 15 000 km por ano. E como o carro médio europeu circula cerca de 10 000 km anuais, essa economia aplica-se à maioria das pessoas.
Na Europa, 55% dos utilizadores sem carro consideram que apps como a Bolt eliminam a necessidade de ter um automóvel próprio, e 9% já venderam o seu após recorrerem a estas plataformas. Cerca de 17% dos condutores consideram vender o carro graças à conveniência destas apps.
O carro já não é símbolo de liberdade — é mais um peso. Hoje, há alternativas reais e amigas da carteira e do ambiente. Bolt, car‑sharing, trotinetes ou bicicleta: há um mundo de mobilidade à distância de um clique. Deixa-te andar sem guiar!